Mas não basta ser livre
ser forte, aguerrido e bravo
o povo que não tem virtude,
acaba por ser escravo.
Este é um trecho do Hino do Rio Grande do Sul.
É o que falta para o povo brasileiro.
Possui liberdade ou pensa tê-la, mas está quase que totalmente carente de qualidades morais.
Precisamos de líderes, de exemplos verdadeiros, de pessoas comprometidas com a correção de seus atos quer sejam pessoais ou públicos e que não gerem falsas esperanças.
Eis uma das razões para que nossos medos, nossos sofrimentos, nossas angústias se tornem a cada dia mais reais, mais ameaçadoras, agigantando-se ante a fragilidade de nossa confiança nos poderes constituídos.
Nuvens lúgubres pairam sobre nossas cabeças, cujas mentes incrédulas e perplexas, continuam atônitas ante ao desesperador cenário, repleto de vilões que outrora, posavam como paladinos da justiça e da moralidade, induzindo na direção de um futuro repleto de igualdades das mais diversas, inclusive a “justiça social”.
Porém, foram encaminhados a perfeições utópicas e irrealizáveis, carentes de uma composição sólida que sustentasse as necessidades básicas de um país de contextos social, político e econômico diversificado e incomuns, face suas dimensões continentais.
A grande maioria elegeu a esperança pensando ter vencido o medo. Tardiamente, percebeu-se que a esperança era mentirosa e inescrupulosa, dotada de tentáculos arrogantes, corruptos e devassos cujo único objetivo era a manutenção de sua permanência no poder.
Despertou-se do sonho com um pesadelo real.
E vou parar, que isso aqui não é discurso.
Hoje já é 7 de setembro. Não vou marchar, mas sinto saudades dos tempos em que desfilava...e não havia essa barafunda de “grito dos excluídos”. Hoje não é dia para manifestações de repúdio e sim de comemoração.
